Na vida acontecem muitas coisas estranhas que por mais
ponderados que sejamos sempre há algo que não se encaixa nos parâmetros de que
foi uma coisa certa.
Todas as pessoas têm o direito de errar, porém todos
os erros são previsíveis basta ter um pouco de paciência, e analisar antes o
que se pretende fazer. Na vida de santo do povo do candomblé não é diferente.
Nesta minha longa vida de Culto aos Orixás não me
acostumei ainda à troca x troca que filhos de santos fazem de Axé, e
consequentemente de Babalorixás, e Yalorixás de onde foram iniciados? Meu
Babalorixá (in memória ) falava que cada axé tem as suas peculiaridades como:
águas, procedimentos, kizilas, e disciplinas diferentes. Não aceito, e nem
acredito no Orixá que permite que seu Elegún ( filho ) que toma uma atitude
dessa tenha alguma essência divina que comprove a sua veracidade, pois o
verdadeiro Orixá manda no seu filho, não é mandado, não tem vícios, só conhecem
a verdade, têm compromisso com o Axé, e com o Babalorixá ou Yalorixá onde foi
iniciado, onde recebeu as luzes, onde revelou o seu urunkó tudo isto por serem
eles a expansão do que quer Òlòrun. Alguém poderá ao ler esta censura falar que
Esú também é um Orixá! Sim! Mas é o Orixá interesseiro, cheios de vícios, e que
existe para fazer o que se manda, e fiscalizar sendo assim totalmente diferente
dos demais. Por isso aconselho aos que já fazem parte de Axés ou que têm o
desejo de se iniciar que não façam isto porque no fundo, no fundo quem fica mal
visto, e desacreditados serão vocês, e seus Orixás.
O conteúdo dessa censura foi baseado em casos,
relatos, e contatos de pessoas de santos pedindo ajuda, e conselho.
Ire o, o, o!
Saudações!
Òlòfin mbe!
Deus existe!