segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Xirê de Yansã no Axé de Ògùn Já de Pai Paulinho em Porto Alegre.



Meus amigos, é com grande satisfação que falo para vocês a minha emoção de ter participado no dia 15/11 passado de um xirê fora da Bahia. Foi no Axé de Ogum Xoroque em Porto Alegre, RS do Pai Paulinho onde a orixá homenageada era a belíssima, a irradiante, a poderosa, a majestosa, a charmosa YANSAN que com todos estes predicados esbanjou por todo o abassá o seu forte, e poderoso axé que possui reconhecidamente desde tempos imemoriais. Estou muito feliz por ter feito mesmo por tão pouco tempo, parte daquela honrada, briosa, e batalhadora família de santo tão bem liderado pelo meu caríssimo irmão Paulinho de Xoroque, a esplendorosa Nica, e a belíssima Paloma aquém devo meus sinceros respeitos, e admiração.
Òlorún Mààdobe!
Yá Maci Male!
Ire o, o, o!
Saudações!
Òlorún mbe!
                                                

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Será necessário?



O povo antigo do candomblé varia vezes se pergunta se valeu a pena ter sofrido muito com a repressão religiosa que era muito forte naquela época para cultuar, e divulgar o que os nossos ancestrais trouxeram da África?
Porque tenho a certeza de que a maioria não sabe, mas a célula de resistência do candomblé naquela época foi várias vezes presas, escorraçadas, desmoralizadas, aviltadas, e várias até mesmo mortas, assassinados a mando da burguesia ( povo rico ) que diziam ser a nossa religião magia negra. Coisa do diabo.
Graças a Òlorún a esses bravos resistentes do candomblé que eram todo povo de santo como Babalorixá, Yalorixá, Ogan Ekedi, Yawo, e todo os componentes que forma uma família de santo nós temos o nosso direito de cultuar os nossos Orixás, mas me preocupa é o desvio do caminho, e o desprezo pela essência natural da religião deixado pelos ancestrais, e que esse povo todo sofreu para mantê-la viva. Será que estamos precisando de um livro único de que direcione tudo dentro da nossa amada religião como acontece nos cristãos com a Bíblia, ou no mulçumano com o Alcorão? Ou o budista com o livro que direciona o budismo?
Será que estamos precisando disso?
Será que estamos precisando de fato?
Será?
Òlofin mbe!
Deus existe!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sempre censurando essas atitudes!



Na vida acontecem muitas coisas estranhas que por mais ponderados que sejamos sempre há algo que não se encaixa nos parâmetros de que foi uma coisa certa.
Todas as pessoas têm o direito de errar, porém todos os erros são previsíveis basta ter um pouco de paciência, e analisar antes o que se pretende fazer. Na vida de santo do povo do candomblé não é diferente.
Nesta minha longa vida de Culto aos Orixás não me acostumei ainda à troca x troca que filhos de santos fazem de Axé, e consequentemente de Babalorixás, e Yalorixás de onde foram iniciados? Meu Babalorixá (in memória ) falava que cada axé tem as suas peculiaridades como: águas, procedimentos, kizilas, e disciplinas diferentes. Não aceito, e nem acredito no Orixá que permite que seu Elegún ( filho ) que toma uma atitude dessa tenha alguma essência divina que comprove a sua veracidade, pois o verdadeiro Orixá manda no seu filho, não é mandado, não tem vícios, só conhecem a verdade, têm compromisso com o Axé, e com o Babalorixá ou Yalorixá onde foi iniciado, onde recebeu as luzes, onde revelou o seu urunkó tudo isto por serem eles a expansão do que quer Òlòrun. Alguém poderá ao ler esta censura falar que Esú também é um Orixá! Sim! Mas é o Orixá interesseiro, cheios de vícios, e que existe para fazer o que se manda, e fiscalizar sendo assim totalmente diferente dos demais. Por isso aconselho aos que já fazem parte de Axés ou que têm o desejo de se iniciar que não façam isto porque no fundo, no fundo quem fica mal visto, e desacreditados serão vocês, e seus Orixás.
O conteúdo dessa censura foi baseado em casos, relatos, e contatos de pessoas de santos pedindo ajuda, e conselho.
Ire o, o, o!
Saudações!
Òlòfin mbe!
Deus existe!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Reflexão

Reflexão.
Com a idade avançando a cada hora, a cada dia, e a cada ano volta e meia me vejo no meio de reflexões. Reflexões estas que envolve tantas coisas a qual torna-me ainda mais experiente na vida, e principalmente na de santo. Com quase meio século de iniciado no Culto aos Orixás(candomblé) é perceptível, quase até palpável o que faz pessoas atualmente escolher o Culto a Orixás para desenvolver-se religiosamente.
 Essas pessoas além do afã de se submeter aos mistérios da iniciação que os deixam com certeza na expectativa de um mundo melhor ouvem também de falsos cultuadores de Orixás de que se a pessoa se conduzir bem terá tudo de bom. A vida melhorará! A vida mudará da água pro vinho! Falsa informação para encher a casa de filhos de santo porque como diz o ditado de que "a flor quando nasce para furar de pequena traz os espinhos" assim é também na vida das pessoas porque todo acontecimento foi programado por Olorún daí então Ele nos deu o livre arbítrio de escolher. As pessoas inteligentes escolhem melhorar as coisas boas, e limpar as coisas ruins, então assim, só assim as coisas acontecem com bastante grandeza, porém só o que a pessoa pode suportar.
De dez pessoas que estão no candomblé sete são com interesse de enriquecer ou ficar bem de vida por causa da falsa informação de alguém ficara bem de vida porque Exú tal ou Orixá tal em que ele é feito lhe deu tudo nas mãos. Ledo engano! Porque quem exibem melhoras na vida recebeu de Olorún o restante é fruto de que a pessoa soube usar corretamente. Nesta longa vida de serviços aos Orixás tenho visto e conheço Babalorixás, e Yalorixás muito bem na vida, assim como também outros tantos bem humildes, contudo não devemos descrer de que nossos Orixás não tenham participação em tudo que acontece na nossa vida! Tem sim! Entretanto de maneira tão santificada que poucos percebem os trabalhos que eles têm.
Por isso para àqueles que estão querendo entrar, e ou os que já estão aceitem os Orixás sem cobranças, sem promessas, e os pedidos que sejam só de boa sorte porque o que acontecer de bom ou ruim será conseqüência de suas ações.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Qualidades de Orixás

É de se saber que Esu é cultuado em todo território africano, da forma que  Osun da cidade de Osogbo é Osun Osogbo, da região de Iponda é a Osun de Iponda, Ogún da região de Ire é Ogún de Ire (Onire: chefe de ire), do estado de Ondo é Ogún de Ondo,etc. Na época do tráfico de escravos veio para o Brasil diversas etnias
Ijesas, Oyos, Ibos, Ketus,etc e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus orisas digamos particulares, e após a mistura dessas tribos e troca de
informações entre eles cada sacerdote ou quem entendia de um determinado orisa trocaram fundamentos e a partir daí surgem todos esses aspectos, e essa quantidade de orisa presente aqui no Brasil, sendo que o orisa é o mesmo com origens diferenciadas.
É claro que por ter origens diferenciadas seus cultos possuem particularidades religiosas e até mesmo culturais por exemplo Oyá Petu tem seus fundamentos assim como Oyá Tope terá o seu, isso nada mais é, que uma passagem do mesmo orisa por diversos lugares e cada povo passou a cultuá-lo de acordo com seus próprios costumes. Um exemplo mais nítido é que aqui fazemos muitos pratos para Osun com feijão fradinho, entretanto num determinado país nãohá esse feijão portanto foi substituído por um grão semelhante e assim puderam continuar com o culto a Osun sem a preocupação de importar o feijão fradinho.
Outro exemplo de orisa transformado em qualidade no Brasil é Osun kare, Kare é uma louvação à Osun quando se diz: Kare o Osun! A palavra kare também é uma espécie de bairro na África, logo Osun cultuada em kare é Osun kare, e por vai surgindo desordenadamente essa quantidade de orisa aqui no Brasil. Imagine um rio que atravessa todo território Nigeriano e, em suas margens diversas etnias que num determinado local algumas pessoas diria que ali é a morada de Osun Ijimu (cidade de Ijumu na região dos Ijesa), mais para frente em Iponda diria aqui é a morada de Osun Iponda, mais para frente, em Ede esse rio terá o culto de Ologun Ede, o chefe de guerra de Ede segundo sua mitologia, e serão diversos orisas cultuados num mesmo rio por diversas etnias com pequenas particularidades. Isso acontece com todos orisas e suas mitologias fazem alusão a essas passagens e constantes peregrinação de seus sacerdotes quer por viajens comercias ou por guerras intertribais sempre espalharam seus orisas em outras regiões.
Outro fato interessante é títulos que algumas divindades possuem e foram transformadas em qualidades, por exemplo Ossosi akeran, akeran é um titulo de um determinado caçador (ancestral) com isso vamos na próxima edição analisar esses fatos e informar todas qualidades de orisa da nação keto que o sacerdote pode ou não mexer de acordo com o conhecimento de cada um, pois o nosso dever é informar sem a pretensão de nunca ser o dono da verdade Na próxima edição vamos diferenciar, títulos de nomes de cidades, nomes tirados de cânticos que as pessoas insistem em dizer que é qualidade de orisa.
Sobre a multiplicidade dos orisa.
Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil (em Cuba chama-se caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudos sacerdotes. Já sabemos que os orisa são venerados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), isso torna o culto diferente. Temos também o segundo nome designando seu lugar de origem como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orisa com outros nomes referentes as suas realizações como Ogun Mejeje refere-se as lutas contra as 7 cidades antes dele invadir Ire, Iya Ori a versão de Iyemanja como dona das cabeças, etc. Há portanto uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orisas aqui no Brasil.
Vamos começar com Esu o primogênito orisa criado por Olorun de matéria do planeta segundo sua mitologia, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder, etc. Alem dos nomes citados aqui que são epítetos e nomes de cidades onde há seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento de seu assentamento, ritual especifico e odu do dia. Não será escrito na grafia Yoruba para melhor entendimento do leitor.
Oba Iangui : o primeiro, foi dividido em varias partes segundo seus mito.
Agba: o ancestral, epíteto referente a sua antiguidade.
Alaketu: cultuado na cidade de ketu onde foi o primeiro senhor de ketu.
Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos esse objeto lembra o movimento que esu faz quando se move do jeito de um furacão.
Odara: fase benéfica quando ele não está transitando caoticamente.
Oduso: quando faz a função de guardião do jogo de búzios.
Igbaketa: o terceiro elemento, faz alusão aos domínios do orita e ao sistema divinatório.
Akesan: quando exerce domínios sobre os comércios.
Jelu: nessa fase ele regula o crescimento dos seres diferenciados. Culto em Ijelu.
Ina: quando e invocado na cerimônia do ipade regulamentando o ritual.
Ona: referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros o tem, seu fundamento reza que não pode ser comprado nem ganhado e sim achado por acaso.
Ojise: com essa invocação ele fará sua função de mensageiro.
Eleru: transportador dos carregos rituais onde possui total domínio.
Elegbo: possui as mesmas atribuições com caracterizações diferentes.
Ajonan: tinha seu culto forte na antiga região Ijesa.
Maleke: o mesmo citado acima.
Lodo: senhor dos rios, função delicada dada a conflitos de elementos.
Loko: como ele é assexuado nessa fase tende ao masculino simbolizando virilidade e procriação.
Ogiri Oko: ligado aos caçadores e ao culto de Orumila-Ifa.
Enugbarijo: nessa forma esu passa a falar em nome de todos os orisas.
Agbo: o guardião do sistema divinatório de Orumila.
Eledu: estabelece seu poder sobre as cinzas, carvão e tudo que foi petrificado.
Olobe: domina a faca e objetos de corte é comum assenta-lo para pessoas que possuem posto de Asogun.
Woro: vem da cidade do mesmo nome.
Marabo: aspecto de esu onde cumpre o papel de protetor Ma=verdadeiramente, Ra=envolver, bo=guardião. Também chamado de Barabo= esu da proteção, não confundi-lo com seu marabo da religião Umbandista.
Soroke: apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, portanto qualquer orisa pode ser soroke.
Ogún, Òsòósí e Ode lembrando que nem todos caçadores tomaram o titulo de Òsòósí e, na África, Òsòósí em certas regiões é feminino tomando o aspecto masculino no antigo reino de Ketu. Ode que dizer caçador, porém, nem todos Ode's são Òsòósí; Ijibu Ode, Ikija, Agbeokuta, são alguns lugares onde houve seu culto, pois seu culto, expandiu-se mesmo aqui no Brasil onde ele é lembrado como rei de Ketu, Ogún em outro aspecto foi chefe dos caçadores (Olode) entregando essa função mais tarde para seu irmão caçula Òsòósí para partir em buscas de suas inúmeras batalhas.
Já em certas mitologias o caçador passa a ser sua esposa Òsòósí L`Obirin Ogun, ou seja, Òsòósí é a esposa de Ogún, segundo o verso desse mito.
Isso afirma o chamado enredo de santo aqui no Brasil quando se diz que para assentar Òsòósí temos que assentar Ogún e vice versa. Era costume africano quando os caçadores tinham que partir em busca de suas presas, louvarem Ogún para que tudo desse certo, de òrìsà secundário na África Òsòósí, passou a uma condição importantíssima no Brasil sendo òrìsà patrono da nação Keto, senhor absoluto da cerimônia fúnebre do asesé, alguns cânticos fazem alusão a essa condição: Ode lo bi wa, ou seja, o caçador nos trouxe ao mundo. Eis alguns nomes de Ogún/Òsòósí/Ode conhecidos, sobretudo no Brasil e seus aspectos, características, origem e particularidades:
Ogún Olode: epíteto do òrìsà destacando sua condição de chefe dos caçadores.
Ogún Je Ajá ou Ogúnjá como ficou conhecido: um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães como oferendas, um de seus mitos o liga a Osagìyán e Ìyémojá quanto a sua origem e como ele ajudou Osalá em seu reino fazendo ambos um trato.
Ogún Meje: aspecto do òrìsà lembrando sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar seu filho Adahunsi.
Ogun Waris: nessa condição o òrìsà se apresenta muitas vezes com forças destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo ele se aborrece. Um de seus mitos narram que ele ficou momentaneamente cego.
Ogún Onire: Quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia.
Ogún Masa: Um dos nomes bastante comum do òrìsà, segundo os antigos é um aspecto benéfico do òrìsà quando assim ele se apresenta.
Ogun Soroke: apenas um apelido que Ogún ganhou devido a sua condição extrovertida, soro = falar, ke= mais alto. Nossa historia registra o porque o chamam assim.
Ogún Alagbede: nesse aspecto o òrìsà assume o papel de pai do caçador e esposo de Ìyémojá Ogunte (uma outra versão de Ìyémojá) segundo um de seus inúmeros mitos.
Há vários nomes de Ogún fazendo alusão a cidade onde houve seu culto como Ogún Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O òrìsà possui vários nomes na África como no Brasil e com isso ganha suas particularidades e costumes.
Ode/Ososi.
Há então de várias formas de Ode/Ososi se apresentar:
Ososi akeran = um titulo do orisa;
Ososi Nikati = um de seus nomes;
Ososi Golomi = um de seus nomes;
Ososi Fomi = um de seus nomes;
Ososi Ibo = um de seus mitos o liga a Ossaniyn;
Ososi Onipapo = um dos antigos, tem culto a mais de um século no país;
Ososi Orisambo = possui seu assentamento diferente dos demais;
Ososi Esewi/Esewe = seu mito o liga a Ossaniyn e as vezes a Osala segundo os "antigos";
Osossi Arole = uns de seus epítetos;
Ososi Obaunlu = segundo registro há um assentamento deste orisa aqui no Brasil desde 1616 no ase de D.Olga de alaketu, é considerado o patrono de ketu.
Ososi Beno = um dos mais antigos, detalhe tem assento aqui em São Paulo, cidade considerada emergente para tradições do candomblé Keto, com poucas casas antigas.
Ososi DanaDana = aquele que ateou fogo ou roubou, um epíteto dos mais perigosos dado ao caçador.
Ode Wawa = epíteto do caçador;não se tem notícia do seu culto no Brasil;
Ode Wale = epíteto do caçador, não se tem notícia de seu culto no Brasil;
Ode Oregbeule = é um Irunmale, portanto acima do orisa foi um dos companheiros de Odudua em sua chegada à terra segundo sua mitologia;
Ode Otin = outro caçador confundido com Ossosi, sua lenda o identifica ora como uma caçadora ora como um caçador, contudo sua ligação com Ossosi é fato, Otin se apresenta sempre junto com ele a ponto de confundi-los;
Ode Karo = um do caçadores que também mora as margens de um rio é irmão de Igidinile.
Ode Ologunede = o chefe de guerra de Ede, titulo ganhado quando seu pai o entregou aos cuidados de Ogún;
Olo = senhor, gun = guerra, Ede = um lugar na áfrica.É filho de um outro caçador chamado Erinle tendo como mãe Osún Iponda. O posto de asogun, a priori, surge desse mito que o liga a Ogún companheiro de seu pai.
Possui outros nomes como Omo Alade, ou seja, o príncipe coroado. Não há qualidades de Logun como acreditam alguns tais como locibain, aro aro, etc., são apenas nomes tirados de cânticos, aliás aro quer dizer tanta coisa menos nome de orisa. O nome Ibain é de um outro caçador homenageado nos cânticos de Ologun, esse caçador inclusive é o verdadeiro proprietário dos chifres tão importantes no culto. Oba L`Oge é um outro nome para esse orisa. É da região de Ijesa;
Ode Erinle = outro caçador confundido com Osossi no Brasil. Seu assento é completamente diferente dos demais, pois Erinle ou Inle é um orisa do rio do mesmo nome, o rio Erinle que corta a região de Ilobu na Nigéria. Encontra-se seus mitos no odu Okaran-Ogbe e Odi-Obara. Sua esposa é Abatan pois é considerado médico e ela enfermeira, seu culto antecede o de Ossayn, o pássaro os representam. Ibojuto é a sua própria reencarnação representado pelo bastão que vai em seu assentamento e tem a mesma importância do Ofa de Ossosi.Tem uma filha chamada Aguta que às vezes se apresenta como irmã ou como filha sendo sua mãe Ainan. Ode Otin se apresenta como sua filha, às vezes e ai é representado por uma enguia. Ainda temos Boiko como seu guardião, Asão seu amigo e Jobis seu ajudante. No Brasil o ligam a Osún e a Iyemanja pois segundo sua lenda é pela boca dela que ele fala, Erinle é um orisa andrógino e considerado o mais belo dos caçadores;
Ode Ibualama = uma outra versão para Erinle quando ele se apresenta mais ao fundo do rio, há um templo com esse nome na África fazendo alusão ao seu fundador. Aliás há vários templos mas todos são de um orisa só: Erinle nessa situação o caçador traça um outro caminho e pactua seus mitos com Omolu, Osumare, Nana,etc. A montagem de seu Igba (cuia) também difere de um simples alguidar com um ofa para cima como é comum as pessoas não esclarecidas assim fazer.
Ossaniyn, Omolu, Oluaye, Osumare, Nanan e Iroko.
Ossaniyn = Também chamado Baba Ewe, Asiba, que são epítetos do orisa. Possui seu próprio sistema divinatório; o orisa exerce suas funções interligadas a Esu composto ao mesmo tempo em que ele. Kosi ewe, kosi orisa: Sem folhas, sem orisa.
Osumare = Chamado Araka seu epíteto. É o orisa do arco-íris e da transformação, não deve ser confundido com o vodun Becem que se apresenta como Dangbe, Bafun, Danwedo todos da família Danbira e cultuados em outra nação.
Omolu / Obaluaye = É como se apresenta o orisa sapata transmutando-se para formas conhecidas tais como: Agoro, Telu, Azaoni, Jagun, Possun, Arawe, Ajunsun, Afoman, etc, cada qual com suas particularidades.
Nanan = apresenta-se nas formas conhecidas como: Iyabahin, Salare, Buruku, Asainan, sem culto no Brasil. É sempre bom lembrar que muitos nomes são de lugares onde se cultua o orisa. Por exemplo: Ajunsun é o Rei de Savalu, assim como Dangbe é o Rei do Gege, portanto são nomes que dão origem as suas formas. :
Iroko = orisa da gameleira (no Brasil), controla a hemorragia humana.
Iyabas  são os orisá feminino.
Oba = orisa guerreira é única em seu aspecto.
Iyewá = orisa guerreira única em seu aspecto.
Osún Opara = a orisa se apresenta jovem e guerreira.
Osún Iponda = jovem e guerreira, da cidade de Iponda.
Osún Ajagura = jovem e guerreira, nação nagô - Oyo, Pernambuco.
Osún Aboto = aspecto maduro da orisa.
Osún Ijimun = aspecto idosa e dada as feitiçarias, ligação com Iami Eleye.
Osún Iberin = aspecto maduro da orisa, nessa forma não desce nas cabeças.
Osún Ipetu = aspecto maduro da orisa.
Osún Ikole = seu mito a liga a Iemanjá e Ode Erinle, transformou-se numa ave.
Osún Popolokun = Conta os antigos que não vem mais, será?.
Osún Osogbo = ela deu oringem ao nome da cidade de Osogbo.
Osún Ioke = Se apresenta como caçadora.
Osún Kare = Um de seus títulos, Kare tem seu próprio nome que poucos conhecem.
Iyeyeo Ominibu = epíteto da Osún.
Iyemoja Ogunte = orisa se apresenta jovem e guerreira.
Iyemoja Iyasesu = assume a maternidade de Sàngó é ranzinza e respeitável.
Iyemoja Saba = uma das formas da mãe.
Iyemoja Maleleo = não se obteve noticias desse aspecto no Brasil.
Iyemoja konla = seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Iyemoja Ataramaba = Nessa forma ela está no colo de sua mãe olokun.
Iyemoja Ogunde = aspecto da orisa cultuado no Nagô em Pernambuco.
Iyemoja Iyá Ori = nessa forma ela assume todas as cabeças mortais.
Iyamase = forma de quando ela é definitivamente mãe de Sàngó.
Iyemoja Araseyn = fuxico com Ossayn.
Oyá Leseyen = uma das Igbales que mora no próprio Lesseyen.
Oyá Egunita = orisa Igbale.
Oyá Foman = orisa Igbale.
Oyá Ate Oju = orisa Igbale aspecto dificil de Oyá quando caminha com Nana.
Oyá Tope = uma de suas formas.
Oyá Mesan = um de seus epítetos.
Oyá Onira = rainha da cidade de Ira.
Oyá Logunere = uma de suas formas.
Oyá Agangbele = esse caminho mostra a dificuldade quando a geração de filhos.
Oyá petu = nesse aspecto ela convive com Sàngó.
Oyá Arira = uma de suas formas.
Oyá Ogaraju = uma das mais antigas no Brasil.
Oyá Doluo = eró ossayn; culto Nagô.
Oyá Kodun = eró com Osaguian.
Oyá Bamila = eró Olufon.
Oyá Kedimolu = eró Osumare = Omolu.




Saída de Yaô - Orixá Ogun

Saída de Yaô - Orixá Ogun
Ilê Oluwa Àsé

Orixá Ogun - Saída de Yaô

Orixá Ogun - Saída de Yaô
Ilê Oluwa Àsé

Saída de Yawò de Bessen

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